Dicas para passar o Ano Novo em Barcelona

Para começar o ano novo, vou contar onde estava no começo do ano passado (já que eu estava trabalhando esse ano, rsrs)….. Barcelona!! Como amo essa cidade.

Como falei na última publicação, passei o ano novo, de 2015 para 2016, em Madrid e aproveitei para visitar novamente essa e outras cidades espanholas que amo.

Foi muito bom. Além de curtir a festa de ano novo com os espanhóis, pude voltar para lugares que amei na minha primeira visita à capital espanhola e conhecer pontos que ainda não tinha conhecido na cidade. Assim, como fiz com Toledo, cidade que fica 70 km de Madrid, que também voltei durante essa temporada na Espanha. Toledo e Madrid são uma graça e sempre valem a visita.

E, depois de Madrid e Toledo, voltei a Barcelona, cidade que sou louca e que também já estive há uns anos atrás (podem conferir aqui).

Bom, dessa vez fiquei 5 dias em Barcelona e, como já falei outras vezes, eu amo voltar para cidades que já havia visitado antes – tudo parece mais fácil e sem correria.  Eu tenho um amor especial por Barcelona. Acho a cidade incrível. Linda. Pessoas bonitas. Divertida. Não tão cara. Muito boa.

Enfim… haha… vamos para o que fiz como turista dessa vez.


Voltei para lugares que já tinha visitado e amo, como uma das ruas mais famosas da cidade, Las Ramblas; o mercado que fica ali nessa rua, Mercat de La Boqueira; a Praça Real, onde tem luminárias desenhadas por Gaudi; a Barceloneta; o Bairro Gótico; a Casa Millá; a Casa Batlló; a Sagrada Família; o Parc Güell; a Plaça d’ Espanha; Parc de la Ciutedella; o Camp Nou Torre Agbar…enfim, toda Barcelona. (Obs: detalhes sobre cada um desses lugares que citei a cima estão no primeiro texto sobre a cidade).

E, entre esses lugares que voltei, preciso fazer um obs importante sobre o Parc Güell. O famoso parque continua lindo e incrível, mas uma das partes mais conhecidas de lá de dentro passou a ser paga. Quando o visitei pela primeira vez em 2012 o parque inteiro, qualquer lado, era totalmente gratuito. Agora, onde fica aquela “sacada de azulejo” e o super conhecido lagarto de Gaudi, é preciso pagar para visitar. Pelo que me lembro era cerca de 8 euros. (ver detalhes sobre o parque no primeiro post sobre a cidade).


Eu achei isso muito triste. Gaudi foi um cara que, segundo dizem, renunciou o próprio salário para trabalhar na obra da Sagrada Família, depois que uma crise, que ocorreu em 1015, estava afetando o projeto. E, agora a sua atração que era gratuita, se tornou paga. Enfim… cidade turística, que sabe – quer – ganhar dinheiro.

Ahhh, legal falar que meu hostel era perto da Sagrada Família. E fomos do hostel até o Parque Güell andando. Não é tão perto assim…cerca de uma hora de caminhada. Eu sempre acho muito gostoso andar pela cidade que estou visitando e tentar ter uma visão não turística do lugar. E foi isso que fizemos…mas, tínhamos tempo para fazer isso. Se sua viagem estiver com dias apertados, vale pegar metro. Ele desce lá pertinho do parque.

No caminho entre o hostel e o parque paramos no Hospital de la Santa Creu i Santa Pau. O prédio do hospital é muito bonito, com influencias mouras e mosaicos. Ele foi projetado pelo modernista LIuis Domènech i Montaner, em 1902.

O hospital é Patrimônio da Humanidade, uma das mais antigas instituições de saúde da Europa e maior conjunto civil modernista do mundo. Lá dentro fica diferentes instituições das áreas de saúde, sustentabilidade e educação. Além de poder admirar a linda arquitetura do local, durante a visita é possível entender como funcionava esse hospital no começo do século 20. O ingresso é 10 euros.

Dessa vez em Barcelona eu conheci também a Casa Millá, também chamada de La Pedrera, umas das famosas casas de Gaudí.

Na minha primeira vez na cidade só tinha passado por frente dessa casa e entrado na Casa Batlló, outra casa muito conhecida do artista. Dessa vez fiz ao contrário. Passei na frente da casa Batlló e conheci por dentro da Casa Millá. As duas ficam na mesma rua, na famosa Passeing da Gràcia (ou Manzana de la Discórdia), onde também estão as casas Lleo Morera e Amatler (de LIuis Domènech i Montaner e de José Puig i Cadafalch, respectivamente).

Mais sobre a Casa Millá… Ela foi construída em 1910 e se tornou a casa mais famosa de Gaudí. Era um prédio simples de fachada cinza e o artista o transformou em uma obra da arquitetura moderna. Gaudí cobriu a fachada do prédio com pedra calcária e fez as sacadas de ferros reciclados.

O edifício era um prédio residencial, que Gaudí reformou a pedido de Pere Millá, um jovem rico, casado com uma viúva. O casal queria um edifício para deixar Barcelona impressionada e foi o que aconteceu, mas, de forma “negativa”….todos riam do prédio e o achavam muito feio. Somente com o tempo sua arquitetura modernista foi reconhecida e compreendida. A Casa Millá foi declarada Patrimônio da Humanidade em 1984.

Atualmente, no último andar há um apartamento decorado no estilo do começo do século 20. E o mais legal do prédio é seu telhado, que é todo “desnivelado” (com pequenas escadas por todo o lado, e com chaminés em diferentes formatos, decoradas com azulejos. Mas, sem dúvida o melhor de tudo, e a visão que o ele oferece para a cidade. Lindo!!

Ahhhh, na casa também tem um museu que traz toda a obra do arquiteto por meio de maquetes, audiovisual, desenhos, fotos e projetos. Achei bemm interessante.

Se você tiver que escolher uma das duas para visitar, eu acho que minha dica seria a Casa Batlló. Gostei mais. Mas, as duas são muito legais e, se tiver a oportunidade de visitar ambas, vale a pena.

Importante falar que o para visita-las não é tão barato. A Casa Millá é 22 euros (estudante: 16,50 euros) e a Casa Battló é 23,50 euros (estudante: 20,50).

Dessa vez fiz outra coisa muito legal… assisti um jogo do Barcelona… No Camp Nou. E vale muito a pena. Vi um super jogo entre Barcelona e Espanyol pela Copa do Rei. Foi muito legal. 4×1 para o Barcelona, com um gol do Neymar, dois do Messi e um do Piqué. Você consegue achar ingressos por 20 euros e é um jogão.

Se por um acaso não tiver nenhum jogo enquanto estiver na cidade, mas você quiser muito conhecer o estádio, é possível. O ingresso para visitar o Camp Nou é 25 euros (20 euros entre 6 e 13 anos) e você entra no vestiário, no túnel que dá acesso ao campo, no gramado, enfim… tudo.  Para quem gosta acredito que seja bem bacana.

E, Barcelona também é muito ligada aos esportes radicais, além do futebol. Pela cidade tem muitas pistas de skate, bike, patinete. Um dos lugares mais conhecidos na cidade para quem gosta do esporte é o MacBa. Na verdade, lá não tem rampa ou nada assim. É a frente do Museu d’Art Comtemporani de Barcelona, onde as pessoas ficam praticando. E muita gente famosa nessa área passa por lá. Eu também não sabia disso. Mas, como meu irmão ama, fomos ver a galera praticando. E é muito legal.

Dessa vez fiz um passeio muito legal de bike pela cidade e essa é uma dica super bacana do que fazer em Barcelona. Alugamos uma bike e ficamos o dia todo andando com ela. Fomos desde a Plaça d’ Espanha, até a Torre Agbar. Ficamos de cedo até a noite pedalando. Nesse dia, fizemos tudo de bicicleta. Paramos na praia, em pistas de skates, no mercado de La Boqueira…andamos pela cidade toda e foi muito legal. Não é caro e dá para conhecer a Barcelona toda. Recomendo muito.

E, para quem gosta de balada, em uma das noites fomos para Opium. Bem legal. Lugar lindo. Na beira da praia…e você pode sair da balada para ir para a praia. Música boa, mas, claro que é meio cara. Ali na região onde fica a Opium tem mais baladas nesse estilo, como a Shôko e Pacha. Achei muito divertido.

Se você prefere pubs, eu sugiro a região do Bairro Gótico, que tem muitos bares legais e de diferentes estilos.

Agora preciso fazer um obs importante. Lá em cima falei que Barcelona não é cara. Você encontra hostes com preços justos, comida barata e não é preciso usar transporte para tudo, e quando é preciso não é caro também…porém para fazer turismo é um pouco caro sim, mas, dá para escolher o que mais interessa e visitar.

Essas são minhas dicas novas sobre Barcelona, que amo tanto!! Uma cidade que cada vez que vou, me apaixona mais ainda.

Para quem quiser reler os outros textos das cidades espanholas que já visitei (além dos já linkados no texto de hoje):

Primeira vez em Madrid

Primeira vez em Toledo

Zaragoza

Texto by Flávia Pigozzi.

Fotos by Paulo Henrique Pigozzi

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